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quarta-feira, 8 de julho de 2009

PERDIÇÃO



Sussurros perdidos, destinos quebrados
Em uma noite vaga eu vago
E nesta floresta de árvores mortas
Cercada pelo pesar da verdade
Eu me rendo
Com nada além de arrependimento nas mãos

Perdi o meu mundo
Vítima da obscuridade
Guiada por uma estrada errada
Sem pena, sem dó, sem perdão
O sofrimento que cabia a nós
Se acabou
Não sinto nada, nem mesmo a dor da solidão

A vida me ordena que lute
Mas acredito ser tarde demais
No instante da morte não existe voltar atrás
Em sua frente eu despenco
Mergulho num poço de realidade
Da onde, aprisionada,
Lhe direi adeus.

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