
Ó maldita mordaça de poetas!
Teu abraço era sempre fatal.
Calavas bocas, arruinavas festas,
Eras a morte, a dor e o mal!
A poesia, transformavas em morte,
A tosse, o sangue, agonia e a dor!
Funeréa dama, aguilhão e corte,
Tragavas a vida, a paz e o amor!
Teu julgamento, injusta covardia!
Eras carrasco de infernal labor!
Encaminhavas á lage fria
Quem só queira festeja o amor!
Em um quarto escuro, peito arruinado.
Na tenra idade, juventude e luz!
Cada poeta, um sonho terminado
Num monumento em forma de cruz!
By: Paulo Renato De Oliveira Furtado [III Antologia em prosa e verso]
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