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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Invisivel II


O dia que queima a noite
queima a borda da minha alma
na noite eu me torno raios de sol
e me torno fogo do fim,
na poeira dos ossos.
A noite corta minha respiração
engulo minha língua
me viro, reviro, retorno
na noite eu vejo a verdade
oculta na mentira que brilha no dia
olhos costurados
sorrisos esbranquiçados
sonambulos falantes
e os pés que marcam
uma batida sem tambor

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